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Medicina Hiperbárica e a Pandemia do Covid 19

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                                         Medicina Hiperbárica e a Pandemia do Covid 19 O tratamento com oxigênio hiperbárico é muito útil e até essencial, em já conhecidos casos selecionados. São indicações de tratamento baseadas em conhecimentos de fisiologia, patologia, racionalidade, algumas pesquisas e experiências decorrentes da prática por mais de 50 anos.  No entanto, esta base de sustentação da oxigenoterapia hiperbárica (O2HB), foi construída sobre terreno seguro,  por que lidando com doenças e lesões cujas fisiopatologias, e em alguns casos até as histopatologias, são razoavelmente bem conhecidas.  Por isso, nós que trabalhamos com medicina hiperbárica, ficamos confortáveis quando tratamos os pacientes portadores das doenças listadas no rol de indicações da UHMS (Undersea & Hyperbaric Medical Society), da SBMH (Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica) e do CFM (Conselho Federal de Medicina).  Por isso é também preocupante observar o andam

Medicina Objetiva e Realista

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                                                                               Medicina Objetiva e Realista Conheci e fui paciente da primeira mulher graduada em medicina na UFF, Dra. Yone de Moura Cruz. Uma das coisas que ela me ensinou, é que médico que tem medo de efeitos colaterais não trata ninguém. Não existe nenhum medicamento que não apresente ou possa apresentar efeito colateral ou procedimento médico que não possa provocar complicações e existem poucos ambientes no mundo, tão ou mais perigosos do que um hospital. Outra informação útil: apesar de todos os estudos prévios em laboratórios, cobaias e voluntários, nenhum medicamento é lançado ao mercado com total segurança. Suas bulas são na verdade muito mais profilaxia de ações judiciais do que meio de informações e é a ampla utilização ao longo do tempo que vai realmente revelar todo o potencial terapêutico ou tóxico de um medicamento. Por isso, as evidencias clínicas de bons resultados com o

Oficial-Médico da Marinha Dr. Ari de Mattos

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Quando o Professor Álvaro Ozório de Almeida, pioneiro da Medicina Hiperbárica no continente americano, faleceu em 1952, não deixou herdeiros imediatos. Assim, a Medicina Hiperbárica brasileira ficou inerte por quatorze anos. Foi o Oficial-Médico da Marinha Dr. Ari de Mattos, quem ressuscitou essa área de atuação, na câmara hiperbárica da base naval de Mocanguê, em algum momento de 1964. Sua visão acadêmica e profissional da Medicina Hiperbárica, deu início a um renascimento tão produtivo que teve como consequências, o que a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica e todos os profissionais dessa área no Brasil são hoje. Ele fundou e presidiu a Sociedade quando hiperbárica era um conceito absolutamente desconhecido e nem nos EUA havia ainda uma instituição semelhante. O Dr. Ari de Mattos ensinou, inspirou e direcionou médicos, estudantes de medicina, enfermeiros, técnicos em operações de câmaras hiperbáricas e mergulhadores. Foi o pai de uma grande família que, de alguma forma, se

MÉDICOS DISCUTEM A EFICÁCIA DO TRATAMENTO EM CÂMERA HIPERBÁRICA

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Médicos discutem a eficácia do tratamento em câmera hiperbárica que pode tratar diversas doenças graves e melhorar as condições de trabalho A oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento médico, no qual o paciente fica dentro de uma câmara hiperbárica, sendo submetido a uma pressão maior que a atmosfera ao nível do mar. Nesse tratamento é utilizado cem por cento de oxigênio e trata diversas doenças graves, entre elas queimaduras, lesões por radiação, inflamação óssea na medula (osteomielites), gangrenas e entre outras infecções. Esse tipo de tratamento acaba sendo eficaz porque o oxigênio atua na oxigenação dos tecidos que estão em sofrimento, no qual faz com que o número de glóbulos vermelhos que estão presentes no sangue (hemácias) aumentem e favorece no combate às infecções e a cicratização do tecido. Preocupados em capacitar mais médicos com conhecimento específico na área, melhorar os atendimentos nos hospitais, na qualidade e segurança dos serviços de medicina hiperbárica no Bra

“O OXIGÊNIO É O MEDICAMENTO GENÉRICO INVENTADO PELA NATUREZA”

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Quando os processos evolutivos provocaram a mudança da composição atmosférica do nosso planeta, substituindo a preponderância do metano (CH 4 ), da amônia (NH 3 ) e do hidrogênio (H 2 ) pelo oxigênio (O 2 ), causaram também a maior hecatombe que já afetou a vida na Terra. Um número incalculável de formas de vida pereceu, devido à incapacidade de adaptar-se a um novo tipo de metabolismo que lhes foi imposto: o metabolismo aeróbico (1) . Desde então, as células que constituem os organismos de quase todas as formas de vida, tornaram-se dependentes do oxigênio para exercer suas funções e reproduzir- se. Dentre as diversas e multiplas funções que as células de qualquer animal, especialmente os mamíferos, devem desempenhar, estão a autodefesa, a reparação de danos e a reprodução de sua linhagem. Sem oxigênio suficiente, essas funções ficam gravemente prejudicadas e finalmente inviabilizadas. O resultado será o comprometimento de funções vitais, a inflamação persistente, a infecção refratár

MEDICINA HIPERBÁRICA BRASILEIRA ESTÁ COMPLETANDO 48 ANOS

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A Medicina Hiperbárica brasileira está completando 48 anos de atuação diária e 82 anos de história, mas ainda há resistências por parte de governos, de planos de saúde e de muitos médicos(as), contra uma modalidade de tratamento que revolucionou a medicina, reduziu custos e mudou o destino de milhares de pacientes em todo o mundo. Os médicos(as) que exercem a medicina hiperbárica são herdeiros de uma escola médica mais antiga do que todas as especialidades cirúrgicas, por que mais antiga do que a anestesia e no Brasil, herdeiros de um pesquisador pioneiro mundial, o Professor Álvaro Ozório de Almeida. A base acadêmica e científica que suporta a medicina hiperbárica é vasta e diáriamente acrescida de novas pesquisas e publicações (UHMS, EUBS, SPUMS, Cochrane Library, PubMed...) e ainda assim, milhares de pessoas são prejudicadas, têm suas doenças e lesões agravadas e o custo total de seus tratamentos elevados e suas internações estendidas, devido à resistência e ignorância de profissi

Dr. Osório de Almeida: "O Primeiro Médico Hiperbárico das Américas."

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"O capítulo que tive a honra de ser convidado a escrever em parceria com meu amigo, o médico americano David Youngblood, da Carolina do Norte, no livro texto de Medicina Hiperbárica mais importante do mundo, é sobre o trabalho de um pesquisador brasileiro, o Professor Álvaro Ozório de Almeida, seus pacientes e suas pesquisas. Ele foi o primeiro Médico Hiperbárico das Américas e conduziu pesquisas revolucionárias para sua época, dando início a tratamentos que só 10 anos mais tarde foram adotados nos EUA e Europa. Isso foi em 1938 no então recém inaugurado Hospital Gaffrée e Guinle. Ele tratou em câmara hiperbárica, com sucesso, a Lepra e a Gangrena quando não havia no mundo outra opção de tratamento. Seus trabalhos foram publicados em português, inglês, francês e alemão e são referência até hoje..."lá fora". Sua câmara hiperbárica foi a primeira construída no continente americano e tratou muitas pessoas até seu falecimento em 1952 . Albert Einstein e Marie